quinta-feira, 29 de abril de 2010

Viva la Revolucion!

Boa noite! =)

Demorei, mas voltei.Vou aproveitar esse vácuo entre a maratona de trabalhos/provas pra atualizar, pq depois vai complicar.

Hoje apresentamos o trabalho de publicidade, foi realmente muito legal!Apesar de termos terminado bem em cima da hora...Entrevistei crianças de classes sociais diferentes e seus respectivos responsáveis sobre a propaganda infantil; através da apresentação de uma amostra desse tipo de produção fomos fazendo perguntas.Os vídeos de todos os grupos ficaram incríveis, crianças realmente são uma caixinha de surpresas, cada uma mais divertida que a outra.

Bom, o assunto que queria trazer hoje era o "Culture Jamming", a paródia das peças publicitárias.Mais do que uma simples paródia, o culture gira em torno de todo um movimento, que surgiu nos anos 80, em reação a agressividade da publicidade em espaço público.As pessoas queriam reasgatar seus direitos de resposta sobre as peças que nunca pediram p ver,acabar com o canal unilateral que foi construído; queriam de volta o direito de se opor a propriedade de mídia, que era enxergada como uma desvalorização da livre expressão.Os próprios praticantes da arte descrevem suas obras não como uma inversão das mensagens publicitárias, e sim como a radicalização destas.A maneira de se materializar essa arte varia, é, na verdade, uma mistura de grafite, de arte moderna, filosofia punk e readu-made.

Dentro do Culture Jamming existe uma outra corrente, o chamado "détournament", que consiste em uma mensagem arrancado de seu contexto, e dessa forma cria-se um novo significado...Além dessa também temos os "adbusters", instrumento de registro da desaprovação de jovens militantes em relação as multinacionais, que, na sua visão, assediam agressivamente os compradores.Os adeptos dessa, "corrente", lutam contra as idéias do controle corporativo, eles lutam para dissolver essa cultura.

Hoje em dia todas essas reações podem se concretizar de forma muito mais contundente, isso acontece graças a tecnologia gráfica.O que antes era feito de forma amadora, com tinta jet, agora é feito através da computação.

De maneira geral, as empresas não costumas reagir ao "jamming", isso porque acreditam não ser bom p/ marca se envolverem em ações judiciais e coisas do tipo.Outros, conseguem até se beneficiar disso...Um exemplo extremamente real são as camisas que vemos circulando em pessoas pelas ruas, com logos parodiados.Além de gerar o humor, qm vê essas camisas logo é levado a associar com o logo tradicional; e assim, as corporações também introjetaram a brincadeira como uma oportunidade de ressurgir.

Um marco dessas tendências ocorreu no final dos anos 90, quando começaram a se espalhar as propagandas...nos banheiros!Isso feriu de tal forma o senso de privacidade das pessoas, principalmente dos universitários, que aconteceu uma revolução.Por ser um lugar fechado, responder a intromissão era muito simples, simples como sacar canetas e liquid-papers do bolso.Os publicitários responsáveis por essas ações acharam que, como o mercado já era bombardeado com muitos estímulos, mais um não faria diferença; porém o que aconteceu foi a total saturação.Formaram-se assim, mais movimentos anti-corporativos.

É isso, o assunto é bem extenso, mas muito divertido.
Seguem alguns exemplos bens divertidos:





Enjoy!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Correndo...

http://www.youtube.com/watch?v=5pidokakU4I&feature=player_embedded

Gentee, to sem tempo pra postar de forma digna! haha
Essa semana e as próximas tão um caos pra mim...então vai ai um vídeo brilhante!!

Beijoos, boa semana p todos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

que saudade!


P/ falar d saudade, não há imagem melhor do que essa!Moorro de saudades de vocês!


Boa tarde! uau, acho q é a primeira vez q posto a luz do sol! hahaha.Aproveitando o feriado pra estudar né, tem uma tonelada de trabalhos p/ entregar.

Bom, conforme havia dito, o assunto que pretendo abordar hoje é a saudade,usando como base os conceitos que tem sido trabalhados na aula de Teoria da Comunicação I.

A saudade é uma palavra que só existe em português...Já está aí um motivo para nós nos orgulharmos!A tradução p/ qualquer língua é carregada de outro sentido que não o que damos na nossa cultura, na nossa ideologia.
O conceito de saudade, para nós, está imerso numa categoria de palavra performativa, aquela que provoca ação; um "sentimento" que não está ligado a experiências individuais, fragmentadas de ausência...E sim a qualificação de eventos sociais, coisas, gostos, pessoas, lugares, relações.Através da saudade refletimos e sentimos a presença do amor,a ausência de alguém que queremos bem...
Um dado engraçado, porém verídico é que podemos sentir saudade daquilo que não vivemos, mas nunca sentiremos saudade de algo que para nós não foi, de alguma forma, singular.Um exemplo disso é quando uma criança sente saudade de uma bisavó com a qual não conviveu; ou sente saudades de uma casa, na qual nunca morou.Isso acontece porque tanto lhe foi falado sobre aquela pessoa, ou tanto ela desejou morar naquele lugar, que a imaginação fez com que aquele desejo se concretizasse em sua mente.
A saudade é um conceito duplo, tanto universal quanto singular.A universalidade está na maneira como percebemos a sua temporalidade; já a singularidade é conferida na palavra de doutrina exclusivamente portuguesa(sociedade repleta de histórias de despedidas, viagens).
Como categoria social, a saudade tem uma concepção específica de tempo, fala do tempo interno, o tempo de cada indivíduo.Os momentos inesquecíveis que vivenciamos são cristalizados...Não é por menos que quando temos saudade de algo, podemos até sentir como se aquilo se materializasse na nossa frente:quando sentimos um perfume característico, quando ouvimos uma música, etc.A saudade tem a capacidade de trazer p/ o presente o tempo passado, fazendo com que esses fragmentos do tempo dialoguem, de forma totalmente íntima, hermética.
A saudade vai contra a maré do sistema no qual vivemos, o sistema capitalista messiânico, no qual achamos que o futuro é sempre o melhor, o lugar da utopia.A saudade faz parte de um contexto antiburguês,pré-industrial,subjetivo, desconfia de todo positivismo no qual estamos imersos no nosso dia-a-dia.Não há pressa, não há rapidez, o que há é a elasticidade:quando estamos saudadosos é como se o tempo parasse, o que seria inimaginável na lógica burguesa, pois tempo=dinheiro.A saudade é a ponte entre as concepções de tempo nas sociedade tradiconal (tempo cíclico, no qual somos comandantes) e moderna (linear progressivo, no qual somos comandados).
Só sentimentos saudade de relações que tiveram um encantamento, uma qualidade superior,diferencial.Não diz respeito a atos revolucionários ou fatos cruciais, mas sim pequenas coisas cotidianas.Um exemplo: os biscoitos que a sua avó fazia vendem no supermercado, porém estes não parecem ter o mesmo gosto para você.Não é que os biscoitos sejam diferentes, mas o que é realmente determinante é o ato de fazer os biscoitos,da forma que a sua avó fazia.

Existem inúmeras "definições" e considerações que acho interessantes, a tratar:
"Amor e ausência são os pais da saudade" : D. Francisco Manuel de Melo.
"Palavra mais linda, pérola da linguagem humana" :Joaquim Nabuco
"Expressa recordação e boa vontade, amor e desejo por coisa ou pessoa, afeição por ausente" : Thomas Ewbank
"Desejo e dor fundidos num sentimento dão saudade": Teixeira Pascoaes.

Em inglês, por exemplo, seriam necessárias pelo menos quatro palavras para definir de forma mais ou menos fiel o conceito de saudade: rememberance/love/grief/longuing...Homesick é uma idéia totalmente diferente.
A saudade ,para concluir, nada mais é do que o nosso modo de ler a perda e experimentar a inexorabilidade da passagem do tempo; não é nem a melhor nem a pior maneira de o fazer, mas é a nossa maneira.

Nossa, nesse texto eu abusei da coordenação, mas é um aspecto que cabe ao assunto.É isso então, postando ao som de Chris Brown,"Crawl".Espero que gostem, beijos!

momento merchan:http://copa.oi.com.br/index.php/torcida

domingo, 18 de abril de 2010

Relativizaar!


Enquanto todo mundo pulava nos blocos do Rio e nos trios de Salvador...Eu no carnaval , tirava fotos de arco-íris em penedo!


Oláa, boa noite!

Boom, o tão comentado "PUC por um dia" foi óotemo,apesar d ter madrugado la na faculdade e ter ficado em pé milhões de horas, hahaha...Foi legal.Conheci pessoas de outros cursos, possíveis calouros, veteranos de comunicação.E com esses últimos as típicas histórias dos professores, seus mitos, episódios, manias e suas...PROVAS.Deu um certo medinho, mas estou estudando p isso ne, final d Abril vem a G1,e o CR pra possíveis oportunidade de estágio/intercâmbios estará em jogo.Acabou a festa :)

Bom,as aulas de sexta foram ótimas..Em teoria da comunicação I estudamos os meios não-lineares de codificação.Novamente entra em questão a história do etnocentrismo e tal...O q eu mais gosto nessa matéria são os exemplos.Assim como em filosofia, esses casos ajudam a concretizar o conteúdo na minha cabeça, é incrível!Conhecemos um poucos de culturas que diferem totalmente da nossa!Pasmem...Já pensaram como é feita a transmissão de sentido numa língua onde não há tempo verbal??Pois eh, o caso dos Trobriandinos(nativos da costa oriental da nova Guiné) é esse, mas tudo isso é consequência de uma visão de mundo que eles têm.No nosso caso,o da sociedade capitalista; vivemos em função do tempo, tempo é dinheiro, o futuro é a meta.P/ os Trobiandinos não é bem assim, o que importa pra eles é a experiência em si, o que se vive naquele momento, não interessa fazer localizações temporais.Por exemplo, um homem da nossa sociedade diria:"quando meu pai era criança,...", os Trobriandinos não, eles diriam:"a infância de meu pai,...".É magico!Outro exemplo é o sexo: a nossa sociedade o vê na maioria das vezes como um meio de reprodução, de atingir ou gozo ou coisas parecida...Quando a mulher engravida, existe todo um tabu em torno dos 3 primeiros meses de gestação, pois nesse período há muitos riscos...perder o bebê é o pior pesadelo, pois o objetivo d estar grávida é o próprio nascimento da criança.Vejamos pela perspectiva dos Trobriandinos; o sexo é uma sequenciação de momentos agradáveis; e o fato da mulher estar grávida em si já é uma festa, um estado de espírito.É isso que se comemora,é esse momento que se desfruta, não há a finalidade do nascimento da criança puramente;como pela nossa ótica.
E não é que isso é totalmente verdade?Pq fomos perguntados tantas vezes quando criança: "O que vc vai ser quando crescer?"; quantos país não criam/moldam seu filhos p q eles sejam seus próprios reflexos,tentando recontruir um futuro que ñ foi concretizado; quantas pessoas ñ perdem o tempo presente só fazendo planos p/ o futuro?O futuro é totalmente abstrato, não nos pertence totalmente...E vivemos numa sociedade q se orienta a partir disso, d algo ñ palpável.O que diriam os asiáticos, que tanto valorizam a sabedoria d seus antepassados?Que numeram as casas da rua de acordo com a ordem de sua construção, de forma que a casa número 1 é extremamente respeitada...O mundo apresenta múltiplas facetas mesmo...É importante conhecê-las também, pra tentarmos melhorar a nós mesmos, dentro da visão de mundo de cada um.
Na aula de comunicação e expressão,vimos "A justiça de um homem"...bem legal, tenho que fazer um resumo!Mas o filme que mais gostei, dessa semana cinematográfica foi "Aconteceu naquela noite" (1934),de Frank Capra, com Clark Gable e Claudette Colbet.Esse último nos foi apresentado como exemplo quase auto-explicativo da época de ouro do cinema Hollywoodiano.

Eu tenho muuita coisa pra contar, mas o outro tema que quero abordar é muito extenso/interessante...Merece um post exclusivo:A antropologia da saudade.Hoje postei ao som de "Shiver", do Coldplay, maravilhooooooooosooo!
É isso, boa noite :)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O papel do homem na sociedade


Olá! boa noite.

As aulas de ontem foram fantásticas, mas como algumas coisas mais legais ainda me chamaram atenção hoje, aqui está.

Na aula de jornalismo vimos no texto, ao qual já me referi, o papel do jornalista.Vejamos bem, não do jornalismo que se faz hoje, nem sei se alguém algum dia já praticou o jornalismo como em sua essência, mas é o que aprendemos na faculdade.Enfim, alguns princípios básicos são: o compromisso com a verdade, a valorização primordial da relação de confiança com o leitor e o compromisso da verificação...Um dos casos que discutimos em aula foi o do último suposto pronunciamento da ex-ministra e pré-candidata a presidência do Brasil, Dilma Russef.Bom, os jornais e demais mídias repetiram como papagaios que ela havia declarado que "não deixei o Brasil , como outros, não fugi da luta na época da ditadura".Bom, o caso foi que centenas de pessoas que foram exiladas na referida época se sentiram super ofendidas, por que sair do país não foi uma opção para a maioria, e sim, o único modo de sobrevivência!Assim sendo, foi feito um paralelo com o Serra, também pré-candidato a presidência, que foi exilado e ficou 15 anos no Chile, país onde inclusive conheceu a sua atual esposa.Pronto, circo montado!No final das contas, saiu hoje na folha de São Paulo uma notinha minúscula sob o título "erramos", explicando que o jornalista que cobriu o discurso dela havia se enganado...A moral da história é, muitas vezes são cometidas erros nas matérias, isso é normal; as vezes ao escutar e transcrever simultâneamente tentando sintetizar, distorcem-se um pouco as coisas, as vezes não dá tempo de fazer a tão zelada verificação...Mas as vezes também ocorre má fé!E considerando as posições ideológicas da Folha e que o discurso estava disponível no Youtube para qualquer um ver...Tirem suas conclusões #ficaadica!
Outros casos engraçados também foram comentados, como a abordagem totalmente diferente feita pela revista veja, das enchentes do rio e de são paulo (vou tentar fazer uma matéria sobre isso para entregar ao professor, só falta tempo!) e a "posse" do Sarney da presidência do Brasil, uma vez que Lula e seu vice estarão viajando...SOCORRO!Enfim, foi bom pra refletir, mas também me deu um certo pânico em realizar que nada que nos é veiculado está totalmente isento de opiniões (lógico), mas as pessoas usam isso as vezes para fazer manipulações.Tanto as fontes em relação aos meios de comunicação como no sentido contrário.
Um exemplo muito legal dessa boa índole do jornalista foi a fala d umas das minhas colegas de sala, ela é portuguesa, veio em intercâmbio, já tem bastante experiência.Ela estava cobrindo um julgamento super polêmico (e no qual não era permitido gravar, somente portar papel e caneta)em nome de um jornal inglês.A cada testemunha e prova que era apresentada ela mudava de idéia sobre o veredicto do réu.Sua matéria foi publicada e acreditem, o juíz a cumprimentou, e elogiou a imparcialidade da sua cobertura.Nada como trabalho bem feito, não é?!
Bom, na aula de publicidade vimos o "The corporation", um documentário que mostra um outro lado das relações de consumo,diferent daquele primeiro sobre a publicidade infantil que eu comentei no outro post.Muito bom, mas como ele é extenso, só assistimos um pedacinho, pretendo ver o resto em casa.Depois ficamos discutindo alguns capítulos do "Sem Logo", as questões do marketing d essência, dos primórdios da publicidade com a chegada da revolução industrial.Muuuito legal!Algumas coisas me deram um certo medo:sempre vi a Disney como um sonho, mas depois dessa aula percebi que eh na verdade a imersão no conceito d um produto totalmente abstratos!E a cidade do Hershey´s?E o Monange Dream Fashion Tour?E o Skol Beats?A Unilever?A Nike?A minha ingenuidade caiu por terra totalmente!E o que vcs acham do neoliberalismo, e do estado que cada vez mais diminui os impostos sobre as grandes corporações?E os patrocíneos?Daqui a pouco as marcas não vão mais querer patrocinar eventos de arte, e sim vão querer ser a própria arte!Daqui a pouco o dinheiro do contribuinte será aplicado no que proporcionar mais visibilidade ao mercado corporativo,pois todo o nosso dinheiro está lá!As coisas estão chegando num ponto absurso...Vou ter que fazer uns textos sobre isso, já viu que vou ter muito o que falar ne?!
Por último gostaria de colocar aqui alguns trechos do livro :"Antropologia e Comunicação:princípios radicais", de José Carlos Rodrigues.Dá pra fazer uns paralelos bens legais com a realidade do Rio de Janeiro agora:

"Seria uma função possível, de um mundo que poderia muito bem, como o fez durante a maior parte de sua história, existir sem ele.Por conseguinte, lição número um: humildade diante da imensidão de um universo solene e soberanamente indiferente à pequenez de nossos clamores de grandeza.Existe um mundo que é independente do Homem, do qual esté é um resultado, uma "modificação"-se é que nesta escala de racioncíneo este termo tem algum sentido.
O homem é também modificador do mundo.Mas não principalmente um modificador no sentido de "agente geológico", um transformador da estrutura do universo distante e indiferente, como é nosso hábito pensar.Nessa direção não somos muito diferentes das chuvas, dos ventos, dos vulcões, do fogo, das marés, dos animais-exceto talvez por sermos menos.Naturalmente, não estou falando do Homem do último segundo antes da meia-noite, do Homem da Revolução Industrial e da autodestruição.Falo do Homem modificador do mundo, no sentido inventor: criador de mundos novos, de universos novos,indiferentes ao Homem"
[...]
"Poder-se-ia quase fazer um rigoroso paralelismo entre a história dos relógios e os momentos da ascensão dos sistemas capitalista e industrial; pelos relógios individuais, pelos relógios de ponto, pelos crônometros, pelos relógios atômicos..."
[...]
"O presente não é um meio de satisfação "futura", mas um "bem" em si mesmo.Não há "planejamento" nem há "fracassos", no sentido que atribuímos a esses termos.Semelhante raciocíneo também poderia ser aplicado ao "espaço", que costumamos ver como o "natural" por excelência.Ora, quando vemos nossas crianças desenharem suas "casas", com tetos, jardins, animais, montanhas,chaminés, mesmo quando vivem engavetadas em apartamentos, não é verdade um ideal social que estão grafando?A apropriação do espaço é um das maneiras por que mais nitidamente uma sociedade exibe sua organização:projeta-se.Não seria interessante, por exemplo, em um estádio de futebol, observar as classificações dos tipos dos lugares, como refletindo a hierarquização específica daquele tipo de público: geral,arquibancada,cadeiras,caderias especias, tribuna de honra?Ou então, em um teatro, camarotes,platéia,balcão nobre,torrinha?No mesmo sentido, não seria revelador estudar a disposição dos membros de uma família em torno da mesa de jantar, a especialização funcional dos cômodos de uma casa, a relação entre os espaços escolares e os projetos pedagógicos, as posições das pessoas dentro de um automóvel, o sentimento das pessoas dentro de ônibus e elevadores apinhados.Toda uma antropolgia da significação das relações espaciais seria possível,a partir da consideração de que espaço é algo que cada cultura convenciona e inventa".

Gente, uma coisa importante: Amanhã estarei trabalhando no "PUC POR UM DIA", evento no qual abrimos a faculdade p alunos do ensino médio conhecerem os cursos,etc.Estarei nos stands e nas palestras d geografia e controle/automação.É bem divertido, conto c a presença d todos!

Byee :)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Idéias a mil!

Olá!

Mais um longo período de ausência antes do último post...vou tentar mudar isso.Mas eu espero que coisas realmente interessantes me ocorram antes de vir escrever aqui, pra não virar bla bla bla.

Bom, vamos aos pensamentos do dia:

Na aula de introdução do jornalismo cada vez mais coisas inquietantes me são apresentadas.Estamos analisando um texto de Bill Kovach e Tom Rosenstiel, "Jornalismo, o que os jornalistas devem saber e o público exigir".É maravilhoso, muito bom mesmo!Explica alguns termos técnicos importantes, mas o que realmente me chamou atenção foi o debate que ele trava ao longo d todo texto...O conflito pelo qual o jornalismo atual passa: Jornalismo democrático X Jornalismo comercial...Dos anos 70 pra cá cresceu muito esse segundo tipo...Saindo da mente inocente d uma simples consumidora de notícias e entrando na parte acadêmica dos estudos, compreendi que de fato, todos os jornais tem as suas diretrizes: as pessoas que deixam claras as tendências e ideologias que este meio representa, através de manuais.O jornal O Globo, por exemplo...é extremamente conservador, e ainda mantém postura semelhante a de um jornal que era a voz da ditadura, acreditem!É incrível que as pessoas tenham esquecido esse histórico!Bom, não tenho calão para criticar ninguém, mas de fato...nada é por acaso!
Outra questão que vimos em aula foi a espetacularização das notícias, vide "A sociedade do espetáculo", de Guy Debord.Todos devem ter tido a mesma impressão que eu nessa semana, com essa tragédia da chuva.No final do dia eu chegava a estar deprimida, murcha de tanta tristeza...A exposição do sofrimento das pessoas era absurdo!Não estou falando pra ninguém esconder as dimensões das tragédias, que de fato era enorme!Mas aquele dramalhão se tornou diário!Desnecessário!Ao invés de expor as pessoas e ganhar dinheiro em cima disso, podiam fazer matérias profundas, sobre as reais causas de toda essa desordem, fazer o real jornalismo investigativo, que trabalha em prol da população, em defesa d seus interesses!Todos nos sabíamas que as pessoas estavam sofrendo, mas achei que a cobertura que foi feita foi cansativa, massante.
Bom, na aula de jornalismo foi isso...mas a de publicidade realmente mecheu comigo hoje.
Vimos um documentário, chamado "Criança, a alma do negócio".Nossa, sai da aula triste, confusa...O filme é muito bom, mostra a realidade da propaganda no Brasil.Enquanto nos países europeus, por exemplo, a propaganda para o público infantil sofre restrições extremas (pois este ainda não tem capacidade de discernir o bom do ruim, ainda estão em estado de formação de caráter, são extremamente influenciáveis), como não interromper os desenhos e passar no horário de menor audiência; aqui no brasil não há nada significativo sobre isso!De Setembro de 2008 pra cá, o CONAR (órgão de auto-regulação da publicidade) fez algumas modificações, mas nada muito significativo.Não é por menos que as nossas crianças são aquelas que passam mais tempo em frente a TV.É realmente um absurdo...Os comerciais são extremamente agressivos, criando um mundo de fantasia, no qual os pais se tornam os que negam a sua felicidade, por não comprar os produtos...No qual não há distinção entre pobres/ricos, criando uma certa frustação.Dessa forma as crianças não brincam mais nas ruas, só querem saber de videogames, celulares, shoppings, tv.Isso afeta principalmente as meninas, que fazem as unhas, os cabelos e filhos...cada vez mais cedo.
Bom...isso me fez pensar muito se quero fazer publicidade.Como tudo na vida, tem o seu lado bom e o ruim; a comunicação, de fato, tem um poder d influência muito forte sobre as pessoas, tanto para o mal quanto para o bem.Tenho até o 3° período pra resolver...Por outro lado, esse filme me deu mais gana ainda de cursar tal habilitação, pois fiquei com vontade de mudar toda essa situação e revolucionar o modo de fazer publicidade, publicidade para o bem!Não só bem p o bolso do cliente, mas também p/ o bem da sociedade, através da sua conscientização, como um todo.
Durante todo o dia vi coisas ruins que circulam pro ai, saídas das mãos de profissionais de comunicação que se venderam as grandes corporações, perderam completamente a essência da profissão...

Um dia de muitas reflexões, no próximo post comento a edição de "Carta Capital" que estou lendo...está demais!Muitos opiniões a dar em cima das matérias.
Essa coisa de estar na faculdade é o desabrochar mesmo, estou tendo contato com professores tão maravilhosos e que me deixam tão inquieta que é difícil até de explicar, é quase uma angústia, coisa física mesmo!Sinto que saí dessa inércia que grande parte da sociedade vive.Não me colocando numa posição superior, mas sim num estado de transcendência, de descoberta pessoal q me faz querer cada dia mais fugir do caminho do resto do rebanho.É um caminho loongo e cheio de buracos, mas que eu espero que valham a pena!A inquietude é de fato uma virtude, já dizia o professor de História do Pensamento, uma disciplina fascinante também...

Boa noite! +)