quinta-feira, 23 de setembro de 2010

É agora ou ... só na próxima eleição.

Oláá!

Post relâmpago só para ajudar os indecisos e não-esclarecidos sobre os cargos (menos badalados) para os quais vamos votar dia 3 de outubro.Está chegaando!

Achei essa reportagem na Veja São Paulo e achei muito boaa, eficiente e de fácil entendimento.Aí vai:

SENADO
Como é hoje:

81 senadores.
8 anos de mandato.
R$ 16.512,09 de salário (15x por ano).
20 pessoas na equipe de cada parlamentar
.

*O que faz um senador?
Propõe leis e emendas constitucionais, vota a aprovação do orçamento da União e tratados internacionais, fiscaliza as ações do governo e permite a alteração e extinção de cargos.Pode processar e julgar presidentes e ministros, votar a nomeação do diretor do Banco Central, de membros do Tribunal de Contas da União (TCU) e autorizar operações de crédito entre União, estados e municípios.

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*Quem os senadores representam?

As unidadades da federação.Cada estado, bem como o Distrito Federal, elege três representantes, independentemente do tamanho de sua população.

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*Como são eleitos?
Pelo sistema majoritário, em que saem vitoriosos aqueles que obiveram mais votos.A coligação a que pertencem não interfere na soma de votos, ao contrário do que ocorre na eleição de deputados e vereadores.

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*Por que neste ano temos que votar em dois candidatos ao Senado?
Um terço da Casa se renova numa eleição e, quatro anos depois, renovam-se os outros dois terços.Caso o eleitor vote duas vezes no mesmo candidato, terá convertido apenas um voto válido.

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*Para que servem os suplentes?

Eles desempenham função de vice: são eleitos sem que tenham recebido um único voto e assumem o cargo em caso de afastamento, morte ou impedimento do senador.Cada senador tem dois suplentes.Muitos são parentes do candidato ou financiadores da campanha.Por casa do mandato longo, é comum o senador deixar a Casa para assumir uma função no governo ou mesmo outro cargo eletivo.Em médio 62% dos eleitos permanecem os oito anos no posto.

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

513 deputados.
4 anos de mandato.
R$ 16.512,09 de salário(15x ao ano).
R@ 27.769,62 é a cota mensal para despesas de gabinete e passagens.
5 a 25 pessoas compõem a aquipe de cada parlamentar.
60.000 é a soma máxima do salário de toda equipe.


*O que faz um deputado federal?
Propõe leis e emendas constitucioansi, vota a aprovação do orçamento da União
e de tratados internacionais, fiscaliza as ações do governo e permite a alteração e a extinção de cargos, assim como os senadores.Também pode autorizar a instauração de processos contra o presidente e ministros.Sua rotina é dividida entre trabalhos nas comissões temáticas, discussões e votações em plenário, além de atendimento nos gabinetes.

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*Quem ele representa?

A população dos estados.Cada unidade da federação tem um número de deputados teoricamente proporcional à sua população.Como o número mínimo é de 8 e o máximo é de se
70, existem graves distorções.

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*Como é a eleição?
Pelo sistema de proporcionalidade.O total de votos recebidos por um partido ou coligação indica quantas cadeiras ele ocupará.Pode ocorrer de um candidato obter pouco votos, mas pertencer a uma coligação bem votada e ser eleito.Também pode acontecer de um candidato que obteve muitos votos, mas pertence a uma coligação que consquistou poucos vagas, não se eleger.

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*Como é calculado o número de vagas de cada coligação?

Primeiro calcula-se o quociente eleitoral, que é o total de votos válidos dividido pelo número de cadeiras daquele estado.Esse resultado é o mínimo de votos necessários que um partido precisa obter para eleger um candidato.Depois, é preciso dividir o total de votos recebidos pelo tal quociente eleitoral.

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*Como os deputados interferem no orçamento?
No fim do ano, o governo envia à Câmara uma proposta de orçamento para os doze meses seguintes.Os deputados podem alterar a previsão de despesas de certas áreas e apresentar emendas, pelas quais reservam uma parte da receita total para projetos de sua autoria.As emendas podem servir como moeda de troca para que o Executivo consiga aprovar projetos considerados importantes.

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
94 é o total de deputados estaduais.
4 anos é a duração do mandato.
9.635,40 é o salário + 11.885,40 de ajuda de custo anual.
16 pessoas compõe a aquipe de cada parlamentar.
80.000 é a soma máxima do salário da equipe.
180.000 é a verba do gabinete.


*O que faz um deputado estadual?
Propõe leis e emendas válidas em todo o estado, vota a aprovação do orçamento do governo e fiscaliza ações.Pode decidir sobre o aumento de impostos estaduais, realização de convênios e pedidos de empréstimo.

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*Quem ele representa?
Os cerca de 41 milhões de habitantes do estado.O eleitor pode escolher o candidato que mais lhe agradar, independente do município onde mora.

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*O deputado estadual representa a cidade onde eu moro?
Não necessariamente.Como cada um dos deputados estaduais atua mais fortemente em determinadas regiões de estado, é interessante saber quem são os candidatos que se propõe a trabalhar pela sua cidade.Na urna, porém, não importa que o eleitor more no Rio de Janeiro e opte por um candidato que é forte no interior, por exemplo.Deputados estaduais atuam como mediadores entre prefeituras e estado, negociando apoios e recursos para projetos municipais e transmitindo as demandas dos cidadãos.

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*Como eles são eleitos?
Da mesma forma que os deputados federais, pelo sistema proporcional.

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*Que decisões da Câmara dos Deputados impactaram nosso cotidiano?
A lei Antifumo, que baniu o cigarro de bares, restaurantes, boates e outros locais públicos e cobertor, foi aprovada pelos deputados estaduais.O mesmo ocorreu com a regulamentação do funcionamento das empresas de telemarketing.


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Na hora de escolher os seus votos, procure também:

*Identificar falsas promessas.

*Não relevar a influência do partido.

*Dizer não ao fichas-sujas ( que por enquanto vence na votação do STF para entrar em vigor ainda esse ano).

*Denunciar crimes eleitorais.

*Pensar: novidade é sempre bom?

*Pensar:voto oposicionista ou governista?

*Pesquisar a carreira política dos candidatos.






Eu já decidi meus votos e vocês?Bom...quem sabe assim poderemos acabar com essa sujeirada que vemos todos os dias por aí, não é?!

Boa noite =)

domingo, 12 de setembro de 2010

A revolução não sera televisionada, mas estará nas redes sociais!

Olá! =)

Tá tudo empoeirado por aqui, não?!Bom, entre back ups de computador, sinais baixos de wi fi, falta de tempo e de assunto...estamos de volta!

O assunto do dia é uma BOMBA!Pois é, mas uma bomba interna.O ombudsman da Folha de São Paulo escreveu hoje sobre a repercurssão que a postura do jornal tem dado nas redes sociais, no twitter, mais especificamente.Leiam o texto que atende pelo título de "O ataque dos pássaros" e entendam:

"A FOLHA vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Roussef.Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente do Sul.Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.

Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete "Consumidos de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma".O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com desconto na conta de luz que não precisava.

Colocar uma lupa nas questões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.

Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso.É facil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido.Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.

O lide da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado.Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma "eficiente gestora", mas que "um erro coloca em xeque essa imagem".Essa tem que ser a conclusão do leitor, não do jornalista.

Uma manchete forçada como a conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral.Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na FOLHA para fazer "denúncias".Nada sobre seu governo recente em São Paulo.Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.

Os leitores perceberam a assimetria.Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres.Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-FOLHA.

CRIATIVIDADE

Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: "Empresa de Dilma forneceu a antena do iPhone 4", "Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!", "Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança" e "Errar é humano.Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha".

O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares ("trending topics") do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento de campanha do PT na rede.Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.

Mas é um erro pensar que apenas zumbis petitas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter.O partido não chegou a esse nível de competência computacional.

Na manada anti-FOLHA, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.

Não dá para desprezar essa reação e a FOLHA fez isso.Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno.O "Cala Boca Galvão" na Copa virou notícia.No primeiro debate eleitoral on-line, feito por FOLHA/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido "trending topic".Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.

A FOLHA deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes.O apartidarismo -e não ter medo de crítica -sempre foram características preciosas deste jornal."



Eu que tire a foto! hahaha



Aí está.Fique claro que a minha intenção nesse post não é falar sobre política ou influenciar voto de ninguém, até porque não tenho qualificação para isso.Não carrego rótulo de onda vermelha, verde ou de tucano, mas acho importante que todos entendam o poder de repercurssão das redes sociais.

Nós, jovens, não precisamos ficar melancólicos, sedentos por uma utopia tão marcante como a criada pelos que conviveram com a ditadura (quem aí nunca ouviu:"esses jovens de hoje não tem ideologia, não viram Golpe Militar, não tem nada na cabeça!"??); devemos, pelo contrário, entender que a as manifestações hoje em dia se dão por outros meios.Mas de forma alguma desqualifico a manifestação nas ruas dos anos de ferro.

As redes sociais diminuem muito a possibildade de censura e omissão de fatos!Claro que as mídias comerciais só divulgam o que é de interesse próprio, mas devemos nos fazer notar.

Tenho certeza que a descoberta da empresa da Verônica Serra e a reviravolta que ocorreu na madrugada de ontem sobre a Capa da Revista Veja (se quiser saber mais sobre o assunto acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/blog-na-rede/midia-comercial-ignora-denuncia-envolvendo-filha-de-serra ) enquadram-se como assuntos de interesse público, o que já seria suficiente para apareceram nos jornais, mas nada disso aconteceu.Já nas redes sociais ambos os assuntos tiveram repercurssão, dando origem a tags que estiveram eram os TT´s do Brasil, como o #vejafede.

Antes, se os jornais não publicassem ninguém ficaria sabendo, agora não, se o jornal não publica aquilo que o público quer ver a sua credibilidade vai por água abaixo!Isso se deve em grande parte pela mudança do papel do jornal hoje, ele está aí para complementar, atender demandas do seu target e construir com ele o seu conteúdo; e não só para trazer suítes (o que sabemos em tempo real pelos meios de comunicação instantâneos como internet, rádio e tv).

Vamos usar as redes sociais para além de futilidades, vamos nos fazer ouvir!

Bisus ;*