Tá tudo empoeirado por aqui, não?!Bom, entre back ups de computador, sinais baixos de wi fi, falta de tempo e de assunto...estamos de volta!
O assunto do dia é uma BOMBA!Pois é, mas uma bomba interna.O ombudsman da Folha de São Paulo escreveu hoje sobre a repercurssão que a postura do jornal tem dado nas redes sociais, no twitter, mais especificamente.Leiam o texto que atende pelo título de "O ataque dos pássaros" e entendam:
"A FOLHA vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Roussef.Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente do Sul.Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.
Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete "Consumidos de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma".O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com desconto na conta de luz que não precisava.
Colocar uma lupa nas questões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.
Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso.É facil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido.Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.
O lide da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado.Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma "eficiente gestora", mas que "um erro coloca em xeque essa imagem".Essa tem que ser a conclusão do leitor, não do jornalista.
Uma manchete forçada como a conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral.Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na FOLHA para fazer "denúncias".Nada sobre seu governo recente em São Paulo.Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.
Os leitores perceberam a assimetria.Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres.Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-FOLHA.
CRIATIVIDADE
Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: "Empresa de Dilma forneceu a antena do iPhone 4", "Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!", "Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança" e "Errar é humano.Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha".
O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares ("trending topics") do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento de campanha do PT na rede.Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.
Mas é um erro pensar que apenas zumbis petitas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter.O partido não chegou a esse nível de competência computacional.
Na manada anti-FOLHA, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.
Não dá para desprezar essa reação e a FOLHA fez isso.Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno.O "Cala Boca Galvão" na Copa virou notícia.No primeiro debate eleitoral on-line, feito por FOLHA/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido "trending topic".Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.
A FOLHA deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes.O apartidarismo -e não ter medo de crítica -sempre foram características preciosas deste jornal."
Eu que tire a foto! hahaha
Aí está.Fique claro que a minha intenção nesse post não é falar sobre política ou influenciar voto de ninguém, até porque não tenho qualificação para isso.Não carrego rótulo de onda vermelha, verde ou de tucano, mas acho importante que todos entendam o poder de repercurssão das redes sociais.
Nós, jovens, não precisamos ficar melancólicos, sedentos por uma utopia tão marcante como a criada pelos que conviveram com a ditadura (quem aí nunca ouviu:"esses jovens de hoje não tem ideologia, não viram Golpe Militar, não tem nada na cabeça!"??); devemos, pelo contrário, entender que a as manifestações hoje em dia se dão por outros meios.Mas de forma alguma desqualifico a manifestação nas ruas dos anos de ferro.
As redes sociais diminuem muito a possibildade de censura e omissão de fatos!Claro que as mídias comerciais só divulgam o que é de interesse próprio, mas devemos nos fazer notar.
Tenho certeza que a descoberta da empresa da Verônica Serra e a reviravolta que ocorreu na madrugada de ontem sobre a Capa da Revista Veja (se quiser saber mais sobre o assunto acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/blog-na-rede/midia-comercial-ignora-denuncia-envolvendo-filha-de-serra ) enquadram-se como assuntos de interesse público, o que já seria suficiente para apareceram nos jornais, mas nada disso aconteceu.Já nas redes sociais ambos os assuntos tiveram repercurssão, dando origem a tags que estiveram eram os TT´s do Brasil, como o #vejafede.
Antes, se os jornais não publicassem ninguém ficaria sabendo, agora não, se o jornal não publica aquilo que o público quer ver a sua credibilidade vai por água abaixo!Isso se deve em grande parte pela mudança do papel do jornal hoje, ele está aí para complementar, atender demandas do seu target e construir com ele o seu conteúdo; e não só para trazer suítes (o que sabemos em tempo real pelos meios de comunicação instantâneos como internet, rádio e tv).
Vamos usar as redes sociais para além de futilidades, vamos nos fazer ouvir!
Bisus ;*
Adorei o que você escreveu Juu, e o texto da Folha está MAARA! =)
ResponderExcluirAdoro quando você tira as poeiras daqui .. rs
Beijoos!
OLÁ TUDO BEM,JÚLIA
ResponderExcluirMINHA PSICÓLOGA ME ODEIA.
Quem de nós está imune a uma disfunção psíquica, nesta época que tem gente correndo até atrás do vento?
Enclausurado por pequenos conflitos internos e cansado de tomar chás fitoterápicos de erva de São João, Sabugueiro, Camomila e erva Cidreira, passei por uma seção de acupuntura, e confesso que só voltei às duas últimas vezes ao consultório, não pelas agulhas e sim, pela competência profissional daquela loira acupunturista que realmente, me relaxava muito.
Uma beleza!
Mas, mesmo assim continuava com insônia, até que...
ESTE É UM TRECHO DA CRÔNICA DO MEU BLOG:”HUMOR EM TEXTO”, DESTA SEMANA.
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